Guerras culturais à portuguesa
O terreno tem vindo a ser preparado para que cá dentro, como lá fora, o debate público oscile cada vez mais entre dois polos de gente sem dúvidas.
- Partilhar artigo
- ...
Parto em desvantagem para este artigo porque não li o livro “Identidade e Família”. Os excertos descabelados que li no Expresso são de alguns autores que conheço, da direita católica mais conservadora, mas não sei se simbolizam a maior parte do livro, que tem 22 autores. Do que vejo do Movimento Ação Ética, que promoveu o livro, percebo que reúne os diferentes “graus” deste conservadorismo religioso, que vai do ultraconservador Opus Dei e do Otero-não-gosto-do-25-de-abril-porque-matou-Deus, a António Bagão Félix. Não é tudo a mesma coisa, mas no cenário atual isso pouco parece importar – tudo é alimento para a guerra cultural que está a ganhar tração em Portugal, como vimos esta semana.
Mais lidas