Reforma do Estado? Calma
Mais do que “repensar o Estado” – a ladainha liberal – ou do que despejar o dinheiro dos contribuintes nos problemas – a ladainha à esquerda – é crucial pôr este Estado a servir melhor a população. É a reforma mais urgente, feita de várias batalhas duras, e não depende do novo ministro.
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Um ministro da Reforma do Estado! Novidade? Nem por isso. Um amigo atento mandou-me o link “Lista de ministros da Reforma do Estado de Portugal”, na Wikipedia, onde constam nove pessoas com este cargo desde 1978. Se contarmos a partir de 1999, já no Portugal dos compromissos europeus, são cinco pessoas e dez anos de ministros com esta tutela, tipicamente chamada de “Modernização Administrativa”. Chamar-lhe “Reforma do Estado” tem outra conotação – “reformar” sinaliza uma maior mudança do que “modernizar” –, mas nem isso é uma estreia: o socialista Alberto Martins foi, entre 1999 e o início de 2002, “Ministro da Reforma do Estado e da Administração Pública”.
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