Contas públicas manipuladas
A dimensão das operações no perímetro do Estado tem implicações sérias. Por exemplo, se os mercados começarem a desconfiar da solidez das contas portuguesas, o mais provável é que puxem os yields da dívida para cima.
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O Público de sábado dizia que o governo anterior recorreu à NAV e Casa da Moeda para compor as contas públicas de 2023. Depois de procedimento semelhante com a Águas de Portugal (que acabou com a demissão do CEO José Furtado), e depois de colocar obrigações do Estado no fundo de pensões da Segurança Social, esta é mais uma confirmação de que o governo anterior manipulou as contas públicas do ano passado. No défice e na dívida. Foi um autêntico rapar de tacho à procura dos milhões que permitissem um brilharete.
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