Em dez anos, Portugal conhece uma situação terrível: dois chefes de governo investigados por corrupção. Não é coisa pouca. Até porque o último, António Costa, achava que nada lhe caía em cima: convidou colaboradores de Sócrates (que nunca desconfiaram de nada…) para o governo; convidou gente arguida pela Justiça (Miguel Alves); convidou um ex-colaborador de Sócrates (Vítor Escária) metido em negócios duvidosos (um grande eufemismo…) como os da Venezuela; e convidou para seu ponta-de-lança um advogado de negócios “cinzento” (outro eufemismo): Lacerda Machado.