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Camilo Lourenço - Analista de Economia camilolourenco@gmail.com
13 de Fevereiro de 2024 às 21:30

Os amanhãs que cantam… na habitação

Os partidos, sobretudo os da esquerda, estão a tentar passar para a sociedade a ideia de que se pode dar tudo a todos e que isso não tem custos. O país não ganha nada com este populismo.

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Pedro Nuno Santos quer pôr o Estado a substituir-se aos detentores de crédito à habitação que os deixem de pagar (arrendando posteriormente o imóvel à mesma família). Basicamente o que PNS está a fazer é desresponsabilizar as famílias que recorrem ao crédito, encorajando a “delinquência”: se os clientes sabem que se deixarem de pagar terão sempre quem os ampare, correrão mais riscos. Simultaneamente está a dar uma benesse aos bancos, que são encorajados a relaxar as regras de risco (se o Estado se substitui a quem não paga, não há necessidade de ser rigoroso na análise de crédito). Para um partido que fala constantemente em “lucros excessivos” dos bancos, a medida é um contrasenso: tira-se de um lado e facilita-se (dá-se) do outro.

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