Se uns iluminados conseguem desempenhar serviços que alguém definiu que são função do Estado de uma forma mais eficiente, pagando os seus impostos, criando riqueza, então que venham. E em grande quantidade.
Adoramos dizer mal dos empresários e dos que procuram criar valor acrescentado, votamos nos partidos que criticamos quando nos governam, ou não votamos porque achamos que os políticos são todos corruptos.
A ilusão que ainda agora foi mantida que através dos fundos comunitários se conseguirá melhorar os rácios de capital das empresas falham porque estes são normalmente facilitadores e catalisadores de algo que manifestamente não existe.
No meu último artigo perorei sobre as minhas preocupações sobre o caminho estatizante e a preocupação que se me surgia pelo foco dado na proteção dos que se encontram ao abrigo da asa protetora do Estado.
Com a queda sucessiva e sustentada do preço do petróleo e, consequentemente, de todas as restantes fontes de energia não renovável, tenho a clara perceção de que estamos num momento de oportunidades únicas.
No meu artigo do passado mês escrevi sobre a importância de o poder político trazer para o nosso país um modelo fiscal que permita a maximização das margens de negócio (aumento de exportações e redução de importações) e consequente impacto positivo no PIB.
Depois de há um mês atrás eu ter defendido, juntamente com muitos outros "opinion makers", a solução que o Presidente da República acabou por tomar (e que se revelou aprovada por recentes sondagens), julgo ser o momento de lançar algumas achegas a alguns factos que poderão conduzir a uma legislatura com sucesso (já que calma ela nunca será).
Qualquer economista compreende que a dívida nacional é insustentável. Mas só quando os credores perceberem que pelos "haircuts" que propuserem a economia acelerará e eles ganharão mais (com todos!), é que essa restruturação ocorrerá.
Este texto já vinha por mim a ser planeado há uns tempos. Este tema, como outros, precisava muitas vezes do "clique", do momento que espoleta tudo o que se segue e o que se escreve. Pois bem, sempre achei que a perceção da corrupção em Portugal é excessiva.
No passado dia 16, o ISG recebeu a Conferência sobre Qualificação e Portugal 2020, organizada pela coligação Portugal à Frente.
Em Junho último foram transmitidas declarações do presidente da Infraestruturas de Portugal ("IP") em que defendia a privatização da nova entidade que resultou da fusão da REFER - Rede Ferroviária Nacional com a Estradas de Portugal, S.A.