Alimentos do futuro
O futuro da alimentação, e da nossa espécie, tem de passar pela regeneração dos ecossistemas. Não é ficção científica.
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Quando os seres humanos começaram a viajar para o espaço, o desafio de fornecer nutrição adequada às necessidades dos astronautas parecia passar por criar alimentos sintéticos. As séries de ficção científica que davam na televisão nos anos 70 e 80, como Star Trek ou Espaço 1999, propunham pós, comprimidos e máquinas que conseguiam fabricar qualquer alimento com base nas suas componentes moleculares. Na nossa imaginação, ali estava a alimentação do futuro, que nos permitiria ultrapassar as restrições de escassez e sustentar uma população em crescimento acentuado. Meio século depois, as tendências são bem diferentes. Compreendemos agora que um alimento é muito mais do que a soma das partes. Uma refeição consiste na ingestão de uma combinação de calorias, com hidratos de carbono, proteína, gordura, vitaminas e minerais em formatos e proporções muito variáveis. Alguns produtos fermentados, como o iogurte ou a kombucha, sobretudo se forem feitos em casa, contêm até microrganismos vivos, que ingerimos também, e que se vão juntar à fauna e flora do nosso sistema digestivo, ajudando a manter a nossa saúde física e até mental. Todo um mundo novo, que nem desconfiávamos!
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