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Cristina Casalinho - Economista
01 de Julho de 2022 às 09:20

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A participação feminina no mercado de trabalho e a opção por empregos mais bem remunerados continua a depender de fatores como: acessibilidade a cuidados infantis; combinação entre trabalho remunerado e não remunerado; oferta de esquemas flexíveis de trabalho; e condições a licença de parentalidade do pai.

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A promoção da igualdade de género é o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 integrando um conjunto de dezassete definidos pela Organização das Nações Unidas em 2015. Encontra-se entre as prioridades estratégicas estabelecidas por Portugal em sede da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (os restantes ODS são: 4, 9, 10, 13 e 14). Periodicamente, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) publica relatórios de avaliação do cumprimento das suas recomendações relativamente à igualdade de género. Em junho, procedeu-se à publicação de novo documento, onde se identificam progressos e novas ameaças. Na avaliação dos últimos cinco anos, segundo a OCDE, foram promovidas políticas de apoio à igualdade de género no campo da educação, emprego, empreendedorismo, e esfera pública. Contudo, a maior preocupação continua a ser a violência contra as mulheres, agravada com a pandemia. Estudos recentes apontam para que, mundialmente, uma em quatro mulheres é alvo de violência física e/ou sexual ao longo da vida. Consequentemente, a OCDE elege a erradicação da violência contra as mulheres como a área de ação mais urgente.

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