Sem dúvida de que o ChatGPT está para ficar (ainda mais com a nova versão que deve sair este ano), mas para ideias originais e pensamento crítico ainda não somos tão facilmente substituídos.
Com uma crise que já causou muitos despedimentos (Meta, Amazon, Twitter entre muitas outras e com mais para vir) o poder está a mudar para as empresas novamente e começa a forçar-se o regresso ao escritório.
Ao mesmo tempo parece existir uma correlação entre as empresas que começam em tempos de crise e a probabilidade de sucesso. É o caso da Microsoft, Airbnb, Uber e Whatsapp.
As empresas têm de se lembrar que sem inovação, morrem. E que o facto de estarmos já (ou a entrar) numa crise não vai parar a evolução.
Há 11 anos um fundo de private equity contactou-me para falar com uma das empresas que tinham comprado, uma das maiores agências funerárias da América Latina. A minha reação imediata foi, funerárias na internet... , qual é o sentido? Admito que na época, como a maioria das pessoas, tinha algum desinteresse/receio do tema.
Os resultados ao final de poucas sessões parecem ser permanentes, reduzindo muito significativamente a duração das terapias tradicionais. Para a indústria farmacêutica é melhor negócio tratar sintomas ao longo de muito tempo do que as causas rapidamente.
Há que repensar a experiência do trabalho, educação e comércio e de outras indústrias de raiz, baseadas nos objetivos reais e alcançá-los com as tecnologias disponíveis, em vez de tentar replicar o velho, de forma digital.
As redes sociais não vão a lado nenhum, estão para ficar. Mas da mesma forma que a indústria farmacêutica é regulada pelo impacto social que tem, também estas empresas têm de cumprir com regras estritas.
Estas start-ups, que já começam a ganhar dimensão (e fundos), inspiram-se nas experiências da Amazon ou Uber para simplificar o processo. E os serviços vão além das cerimónias fúnebres, desde a comparação de preços, testamentos, gestão da morte digital à tanatologia.
A realidade virtual chegou, para ficar. Há que usar a criatividade, mas a ver se desta vez a maioria das empresas chega a esta festa antes de estar cheia e já não conseguirem entrar.
Mas o mundo mudou com uma tempestade “perfeita”. Fechadas em casa, as pessoas têm a necessidade de usar soluções digitais e o tempo para aprender. Estamos a ver mudanças de comportamentos, desde as festas no “house party” ao trabalho remoto.