Inteligência artificial nas empresas: inventamos ou compramos a roda?
O futuro reserva mudanças: novas soluções de IA desbravarão caminhos, algumas empresas cairão enquanto outras se elevarão pela adoção inteligente destas ferramentas (como aconteceu com o fax e o email por exemplo). Ignorar a IA não é uma opção – é essencial integrá-la com sensatez e visão estratégica.
- Partilhar artigo
- ...
Numa conversa recente com um investidor de Silicon Valley, emergiu um padrão: a conversa desviava-se repetidamente para “E a inteligência artificial na vossa estratégia?”. É um reflexo do “zeitgeist” empresarial atual, onde a inteligência artificial (IA) é a estrela incontornável. Tenho promovido ativamente o uso de IA, tanto internamente quanto com clientes, observando resultados muito positivos. Fui pioneiro em criar e lecionar um curso universitário baseado em IA e tenho dialogado com especialistas em IA globalmente. Mas com quase 25 anos no espaço tecnológico, testemunhei muitas previsões apocalípticas em que Bitcoin e blockchain, comércio eletrónico e carros autónomos iam tomar conta de tudo. Estas tecnologias são partes da solução, mas não a solução completa. O e-commerce, por exemplo, é essencial, mas não substituiu completamente as lojas físicas, como alguns previam. E as criptomoedas não acabaram com os bancos ou a economia, estão novamente a passar um inverno que veremos se é uma época glaciar. O mesmo acontece com a IA.
Mais lidas