Metaverso, agora é que é?
É frequente a piada de que o metaverso chegará “em dois ou três anos”. No entanto, desta vez, tem boa pinta. Já habitamos uma versão preliminar do metaverso, patente na alienação constante que temos com os nossos telemóveis. Porquê nos contentarmos com um ecrã pequeno retangular, quando podemos ter uma experiência muito mais integrada com a realidade?
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Quando titãs como a Meta e a Apple começam a alinhar-se, é altura para prestarmos atenção. Mark Zuckerberg, frequentemente criticado como um louco visionário pelos seus elevados gastos na realidade virtual, viu as ações da sua empresa descerem a pique no ano passado. Contudo, hoje, após cortes de pessoal, melhorias de eficiência e uma recuperação do setor publicitário, Zuckerberg tem luz verde para investir novamente, com a ação a duplicar de valor no último ano. A Apple, por seu lado, lançou o Vision Quest Pro. Muitos criticaram o preço de lançamento de 3.500 dólares, esquecendo-se de reparar no termo “Pro”. Este dispositivo destina-se aos “early adopters” e empresas de desenvolvimento que, a partir daqui, irão desenvolver aplicações para o mercado de massas, antevendo-se uma versão não “Pro” e mais acessível para 2025.
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