O objetivo máximo do Pacto Ecológico Europeu de alcançar a neutralidade carbónica em 2050 é desafiante, mas ganha uma nova dimensão no contexto da agressão russa à Ucrânia. Este plano, em conjugação com as vantagens económicas das energias renováveis, traça o caminho para reduzir a dependência energética. Porém, esta batalha por atingir novos objetivos climáticos tem sido frequentemente moldada por interesses nacionais e pela insistência em manter a soberania nacional, nomeadamente em matéria de armazenamento estratégico. Mais ainda, no decurso deste processo, que tem o gás como recurso de transição, a dependência das importações russas de energia foi aumentando.