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Investimentos ESG debaixo de fogo

Os ESG têm de ser capazes de refletir os riscos para acionistas, mas também para o Planeta e para as pessoas. Se assim não for, estaremos a elevar o nível de “ESGwashing” para patamares nunca antes vistos…e a destruir tudo o que de bom já se atingiu.

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Fazendo algo de história, até há cerca de 10 anos a referência a medidas ESG (Environment, Social and Governance) era praticamente inexistente, tudo o que as empresas reportavam eram simplesmente os tradicionais indicadores financeiros. Só no início da década de 2010, e por força dos primeiros sinais de que o mundo corporativo tinha mesmo de começar a reagir à emergência climática e às crescentes desigualdades sociais, se começaram a definir indicadores ESG, sendo o "Materiality Map" da SASB a mais reconhecida "base de trabalho". Desde então, muitas empresas a ela (e a outras plataformas semelhantes) têm recorrido para comunicar indicadores não-financeiros. A falta de estandardização e obrigatoriedade de reporte gerou o óbvio: a maior parte das empresas só reportam "where I look good" – se tenho bons números em termos de diversidade ou redução de CO2…reporta-se; se não tenho… buscam-se outros onde se faz melhor figura.

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