Bem-vindo ao mundo do minimalismo profissional
O cinema, esse espelho oblíquo, mais tarde também se dedicou a revelar as fissuras da vida de quem pensa que o trabalho é tudo. As comédias de escritório foram trocadas por outras fitas que deixavam entrever que talvez vivêssemos em prisões com ar condicionado. “O Clube da Luta” é um bom exemplo disso.
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Nos anos 80, o mundo corporativo tinha banda sonora própria: telefones a tocar sem descanso, o tilintar de copos de whisky em bares de Manhattan, a respiração ofegante de quem subia escadas (as reais e as da carreira). Michael J. Fox, em “O Segredo do Meu Sucesso”, corria pelos corredores como quem corre contra o tempo. E Gordon Gekko, em “Wall Street”, dava o veredicto que se tornou hino: “Greed is good.”
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