Ser europeísta tem significado. É ser democrata, tolerante face às diferenças e um defensor intransigente da convergência económica e social. Na linha da frente do combate por uma Europa para todos.
É semana de congresso do PS. Partimos para este congresso ao fim de cinco anos muito especiais.
Um dos documentos entregues pelo Banco de Portugal na semana passada ao conjunto dos deputados da Comissão de Inquérito do Banif procura explicar porque não se concretizaram os resultados esperados no plano de recapitalização apresentado no fim de 2012.
Vamos alterar as regras do jogo quando são os devedores que podem usufruir de uma prestação mais baixa, quando durante anos - e relembro os anos de taxas Euribor acima dos 4% - os consumidores foram severamente penalizados com sucessivos aumentos da prestação da sua casa?
O deputado Tiririca votou "sim"; ao seu lado votaram outros em nome de Deus, da santa "terrinha" e até em nome de um coronel de má memória: Ustra. Personagem torcionária que sacrificava presos políticos com especial diligência e crueldade.
Os tempos têm sido difíceis para os europeístas. E não tem sido apenas no Sul, onde as políticas de austeridade têm vindo a açoitar com mais violência as populações que de forma inclemente vivem a intempérie dos cortes nos salários, na legislação laboral e nos serviços sociais, vítimas de uma UEM por concluir.
O sobressalto de manhã: as bombas no aeroporto e no metro de Bruxelas. A primeira angústia; a Bruxelas cinzenta e chuvosa tornou-se a casa de tantos amigos e conhecidos e a pergunta instala-se na nossa cabeça: estarão bem? O telefone toca.
Os trabalhos de Helena são (em parte) como os trabalhos de Asterix. César - o imperador romano - queria conquistar a Aldeia Gaulesa e Asterix bloqueava o acesso, com a poção mágica e o seu inseparável amigo Obelix, querendo manter o seu território para servir as suas gentes. Lutava contra o invasor.
É provavelmente o verbo mais utilizado pela euroburocracia europeia. Adiar. Nem sempre de forma deliberada, mas muitas vezes por indução do método comunitário. Uma espécie de procrastinação sucessiva que só reage ao sobressalto da urgência.
É (quase) sempre assim: o aumento de rendimento das famílias contribui para o desequilíbrio da balança de bens. A ideia subjacente, fácil de replicar com plausibilidade, é a de que os portugueses tendem a utilizar o aumento de rendimento em produtos importados.
Uma imagem pode valer mais de mil palavras; um bom "business case", mais do que mil reivindicações. Desde a discussão do OE 2010 que autarcas e empresários do distrito de Castelo Branco (e não só) lutam pela diminuição do valor das portagens da A23.