Para criar uma nova cultura, começa por ti
Não é fácil transformar uma cultura agressiva baseada na exclusão. É difícil colaborar com pessoas que querem dominar. Mas não temos outra escolha. Não podemos transformar os incluídos nos novos excluídos e chamar a isso mudança. Temos de incluir toda a gente até quem nos quer excluir.
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“A cultura era impetuosa, argumentativa e competitiva. As pessoas lutavam até ao fim em todas as questões que colocavam e em todos os lados que debatiam. Era como se todas as reuniões, por mais informais que fossem, constituíssem um ensaio geral para a revisão da estratégia diante do CEO. Se não discutíssemos arduamente, era porque ou não sabíamos os valores ou não éramos inteligentes ou não éramos apaixonados. Tínhamos de provar que éramos fortes, e era assim que se fazia. Não agradecíamos uns aos outros. Não nos elogiávamos, assim que algo estava feito, dedicávamos pouco tempo a celebrações. Um dos melhores gestores da empresa saiu, limitou-se a enviar um email a dizer que ia embora, não houve festa de despedida. Foi esquisito. Parecia que aquela era apenas uma lomba a ultrapassar, enquanto acelerávamos pelo dia fora. Esse era o padrão que tínhamos de seguir para sermos bem-sucedidos ali.” Esta é a descrição de Melinda Gates, no livro “Ganhar Asas e Voar”, sobre a cultura de empresa da Microsoft (nos primórdios da sua existência). Ao ler a sua experiencia, confesso que me revi em algumas passagens. Deparei-me com algumas situações similares em algumas empresas por onde passei.
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