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É preciso debater, validar e exercitar os planos, envolvendo os vários níveis da tomada de decisão. Só a experiência prática permite reforçar pontos fortes e identificar áreas a melhorar, pondo cada pessoa perante o desafio de contribuir com soluções, muitas vezes, de improviso, para ultrapassar os imponderáveis típicos de uma crise.

Estratégia de gestão de crises: haverá lugar para o improviso?

Caberá aos aliados e parceiros da NATO não ceder nos princípios da liberdade e do respeito pelo direito internacional, apelando ao diálogo, mas demonstrando total determinação numa resposta adequada a uma eventual agressão militar, mesmo que isso signifique adiar a tal esperança de uma recuperação económica almejada para este ano novo.

2022: dois riscos globais num ano de renovada esperança

É de esperar uma maior propensão da UE para interferir na gestão do “Mar Europeu”, cabendo a Portugal responder estrategicamente, reforçando o conhecimento, a proteção e a exploração do “Mar Português”.

O risco da narrativa do “Mar Europeu”

Portugal está em vias de estender a sua plataforma continental para uma área de cerca de 4 milhões de km2, equivalente a 90% da superfície terrestre da UE, onde passaremos a deter direitos soberanos exclusivos de exploração de recursos naturais no solo e subsolo marinhos.

Será Portugal um país pequeno?

A principal vulnerabilidade que o Nord Stream 2 veio revelar foi precisamente a falta de união entre os países da UE, com o alheamento da liderança alemã, bem como a quebra de coesão com os EUA, que a Rússia é sublime em explorar a seu proveito, numa lógica de dividir para conquistar poder negocial.

Nord Stream 2: vulnerabilidade ou oportunidade estratégica?

Os países ocidentais temem as implicações de uma nova ordem internacional em que os valores ditados por um socialismo autoritário, obediente ao Partido Comunista Chinês, se vão sobrepondo, paulatinamente, aos da liberdade individual e do Estado de direito democrático.

O sonho chinês e o dilema da segurança

Independentemente da motivação dos atacantes ser apenas financeira, ou de poder haver um ator estatal a patrocinar os ciberataques, o ransomware passou a ser uma ameaça geoestratégica que nenhum país pode ignorar.

Ransomware: negócio ou ameaça geoestratégica?

O compromisso americano com o elo transatlântico é essencial ao restabelecimento da parceria económica com a UE e ao desenvolvimento do futuro Conceito Estratégico da NATO.

Portugal e a nova relação transatlântica

Sérgio da Silva Pinto

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