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Ricardo Almeida - Fotografia
26 de Maio de 2011 às 12:07

O que o PS nunca dirá sobre cultura

O Partido Socialista, desde que Manuel Maria Carrilho foi ministro, tem desconsiderado ano após ano a Cultura.

Depois de José Sasportes só mesmo Gabriela Canavilhas conseguiu fazer pior. Tudo no reinado socialista onde a meta era investir nesta área fulcral para a identidade do país 1% do PIB.

Além do desinvestimento em todas as áreas relevantes da Cultura, a ainda ministra tem revelado uma visão totalmente incompetente sobre a gestão desta área.

A Cultura precisa rapidamente de ser salva desta catastrófica governação socialista, baseada na ignorância e na opressão daqueles que de uma forma generosa têm contribuído para a afirmação de Portugal no panorama nacional e internacional.

Mas nesta lógica autofágica assistimos a uma tentativa de auto-elogio de Gabriela Canavilhas ao vir a público afirmar que é fundamental existir uma ministra da Cultura, para não haver retrocesso civilizacional.

Retrocesso civilizacional é termos à frente de um ministério, alguém incompetente e sem qualquer força política junto de quem decide. Temos hoje a conduzir a pasta da Cultura uma primeira-dama de José Sócrates e líder da máquina de propaganda do PS.

O fundamental não é feito e o que o PS nunca dirá é que a Cultura e os seus agentes precisam de estabilidade e de condições para cumprir integralmente o seu potencial e a sua missão na sociedade.

O que o PS nunca dirá é que a nível institucional, deverão ser redefinidas as orgânicas e competências promovendo a autonomia dos Teatros Nacionais e da Companhia Nacional de Bailado.

O que o PS nunca dirá é que a nível orçamental, o financiamento das estruturas culturais do Estado terá que ser feito de forma a permitir o cabal cumprimento das suas obrigações constitucionais, legais e de serviço público, envolvendo a Administração Central, as autarquias e a sociedade civil.

O que o PS nunca dirá é que deverá ser garantida a continuidade da legislação aplicável a apoios e quadros de funcionamento, de maneira a possibilitar um estável planeamento plurianual. No actual estado de desestruturação do sector e agonia dos seus agentes, a ideia da sustentabilidade deve constituir um primado das acções a promover.

Como se percebe a discussão em torno se deve haver ou não ministro da Cultura é estéril e desadequada! O relevante é discutirmos soluções e olharmos para os problemas com vontade política de os resolver.

Gabriela Canavilhas ficará na história como a principal responsável pelo desinvestimento na Cultura e o consequente desmantelamento de todo o ministério.

Neste contexto, e pela primeira vez em muitos anos, o PSD apresenta um programa eleitoral para a Cultura sério, credível e ambicioso. O PSD assume para a cultura compromissos específicos, formulados com clareza, não deixando margem para ambiguidades. Tudo o que o PSD assume para a Cultura é mensurável, realista e ao mesmo tempo desafiante e consensual.

No fundo está na hora de Mudar!

Conselheiro Nacional do PSD

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