Um patinho feio e vassalo também no comércio
A sombra do “daddy” Trump paira sobre os europeus desde a cimeira da NATO, que os viu concordar com a nova meta artificial de 5% para gastos com defesa.
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Uma das regras mais inflexíveis da geopolítica é que, ao menor sinal de fraqueza de um lado, o outro vai explorá-la com convicção. Seja no comércio ou na guerra, explorar a fragilidade dos interlocutores é um clássico e uma certeza. Trump interiorizou isso desde cedo e transformou-o numa ferramenta no seu jogo transacional, no qual as tarifas são a arma e o mercado dos EUA é o isco. No anúncio da sua administração que proclamava o alegado e unilateral «maior acordo comercial de sempre» (que, aliás, é prejudicial para os consumidores americanos), a União Europeia limitou-se a assinar uma série de concessões indignas que de forma alguma refletem o peso real do seu mercado único.
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