O lamento de um otimista sobre a China
O maior ênfase de Xi na segurança, poder e controlo vem minar a produtividade, na altura em que a China mais precisa dela. O milagre do crescimento apenas pode sofrer como consequência.
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Há mais de 25 anos que sou um otimista nato em relação à China. Comecei a ter esse ponto de vista durante as profundezas da crise financeira asiática em 1997-98. O chamado milagre do crescimento da Ásia Oriental estava em farrapos e a China era largamente descrita como a última peça do dominó que iria cair, no que era amplamente visto como a primeira crise da globalização. Tendo-me deslocado à região nesse período como economista chefe do Morgan Stanley, rapidamente passei a apreciar o poder da transição da China para uma economia baseada no mercado. Assim, em março de 1998, adotei uma postura muito diferente nas páginas do Financial Times com o primeiro comentário publicado sobre a China, "A Terra do Dragão Emergente".
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