A pluma caprichosa
A leveza da pluma, acompanhada pela volatilidade dos caprichos dos decisores, está a empurrar-nos para um mundo “onde a mentira se organiza” e do qual é preciso escapar com um sentido de urgência coletivo.
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Antes de ser o título chapéu das crónicas que Clara Ferreira Alves publica na revista do Expresso, “a pluma caprichosa” foi nome dado por Alexandre O’Neill (1924-1986) a um poema no qual proclama: “Estou onde não devia estar/ Estou no compêndio de história onde a mentira se organiza/ para proclamar uma «verdade».” Na realidade, é aqui, onde não devíamos estar, que encontramos o mundo outra vez.
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