Estado sem capitalismo
O novo rumo do PC chinês, assente em críticas ao excesso de abertura do país na década de 90, constituirá um toque de finados do capitalismo do Estado, a fórmula vencedora que Pequim usou para se afirmar globalmente. Neste período, o PCC fomentou o aparecimento de grupos privados, capazes de fazerem aquisições no exterior e que funcionaram, em maior ou menor medida, como tentáculos do regime. Internamente, o Estado, fulanizado no PCC, continuou a funcionar como um gigante “big brother” capaz de controlar tudo.
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O desfecho do plenário do Comité Central do Partido Comunista da China (PCC), que decorre até quinta-feira, é aguardado com muita expectativa. Os especialistas acreditam que Xi Jinping aproveitará a ocasião para reforçar o seu poder e aplicar a Deng Xiaoping a mesma receita que este usou relativamente a Mao Tsé-Tung, ou seja, “limpar os momentos da História de que não gosta”, como salientou Chris Johnson, do Centro para Estudos Internacionais de Estratégia, unidade de investigação com sede em Washington.
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