Brrr!!! Vladimir Putin vem aí! Será uma nova Guerra Fria?
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Será Putin um novo Gengis Khan? Ou a fúria é exagerada? Ver-se-á. Para já fica o que se lê. Molly McKew (que foi conselheira do presidente da Geórgia, Saakashvili, entre 2009 e 2013), no "Politico/Europe", escreve: "O que ambas as administrações (Obama e Trump) não percebem é que o Ocidente já está em guerra, quer queira ou não. Não é uma guerra que reconheçamos, mas é uma guerra. Essa guerra, em nossa casa e fora dela, procura erodir os nossos valores, a nossa democracia e a nossa força institucional; para diluir a nossa capacidade de separar os factos da ficção, o que é moralmente certo do que é errado; e para nos convencer a tomar decisões contra os nossos melhores interesses". No "Guardian", Matthew d'Ancona acrescenta: "Isto é uma segunda guerra fria? Não: é a primeira guerra quente sentada. Os seus soldados podem trabalhar em qualquer lugar, em teclados, nos cafés com internet, ou no coração do departamento de inteligência russa. As suas armas são bytes e não balas. A sua nuvem de cogumelo é o caos digital. (…) A primeira-ministra Theresa May deve agora decidir como se posiciona neste 'western spaghett' em que a luta é entre o Bom, o Mau e o Extremamente Feio. E, claro, pode não fazer nada".
No "Washington Post", Josh Rogin alinha pelo mesmo diapasão: "Para muitos americanos o anúncio do presidente Obama de sanções contra a Rússia trouxe a revelação chocante de que a Rússia está a usar uma guerra híbrida numa tentativa agressiva para minar a nossa democracia. Por toda a Europa, a Rússia apoiou políticos de extrema-direita e partidos políticos, incluindo na Alemanha e na França, que vão ter eleições em breve."
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