Chegou a hora da sorte! É a lotaria americana!
E se são os americanos a votar, milhões de pessoas em todo o mundo roem as unhas. Fará toda a diferença se ganhar um ou o outro. Para a América. E para todo o planeta. No New York Times, Nicholas Kristof escreve que: "Uma das maiores necessidades da América é combater a desigualdade e os ciclos de pobreza. Esses são assuntos que Clinton combateu durante mais de 40 anos. (…) Claro que, para muitos, a maior atracção de Clinton é que ela não é Trump." E é realmente isso que vai ser determinante no momento do voto.
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No Weekly Standard, Fred Barnes dá conta do nervosismo no campo democrata e na razão por que Obama se tem esforçado tanto por apoiar Hillary: "Há uma razão para que os Presidentes façam campanha activa para eleger o seu sucessor. Os Presidentes são o passado. Os candidatos presidenciais são o futuro. Os Presidentes podem angariar dinheiro e levar multidões aos comícios. (…) O Presidente Obama pensa o oposto. Ele fala em mais comícios a favor de Hillary Clinton do que algum Presidente fez pelo candidato do seu partido nas décadas mais recentes. E, entrevista após entrevista, louva-a e arrasa Trump." Esta campanha conseguiu cindir a América. Joe Klein, na Time, não esconde a sua simpatia: "Trump não vive no mesmo universo de Harry Truman. Ele pertence ao mesmo mundo de Snooki (personalidade de 'reality shows'). E os seus apoiantes sabem isso: eles têm prazer vingativo na sua profunda falta de seriedade. Eles protestam contra a complexidade. Porque não podemos conquistar Mossul em três dias? Porque não podemos ter emprego na indústria e produtos baratos no Walmart ao mesmo tempo? Porque é que não podemos só ter emigrantes da Europa?" Os dados estão lançados.
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