Donald Trump e os pirolitos da transição nos EUA
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Escreveu: "Eles pensam que estes lugares (na administração) são como pirolitos." Tudo isto se segue ao aparente caos na criação da equipa presidencial. Para já as maiores surpresas foram o "saneamento" de Mike Rogers e do governador Chris Christie (que deveria liderar a equipa de transição). Tudo acção de Jared Kushner, o genro de Trump, que não esqueceu que Christie, quando era procurador, mandou o seu pai para a prisão. No Washington Post, Eliot Cohen escreve: "Trump não foi um candidato normal, a transição não será normal e esta provavelmente não será uma administração normal. O Presidente eleito está rodeado de medíocres cuja maior qualificação parece ser uma lealdade inquestionável."
No Los Angeles Times, Jessica Roy fala de Bannon: "Bannon uma vez descreveu a Breitbart News como a plataforma da direita-alt, ou direita alternativa. É uma facção do conservadorismo de extrema-direita que geralmente abraça e promove o nacionalismo, racismo, anti-semitismo, homofobia, transfobia e misoginia. (…) De acordo com o seu próprio guia para a direita alternativa, a Breitbart diz que não são racistas, mas que abraçam sem remorsos uma nova identidade política que prioriza os interesses da sua própria demografia. (…) Era considerada um movimento de margem, mas após a vitória de Trump, a direita alternativa considera-se a direita política 'mainstream'." Na New Yorker, George Packer olha para o futuro: "A longo prazo, o Partido Democrático tem duas escolhas. Pode continuar a colapsar até se transformar em algo novo como os Whigs do século XIX, a fonte do Partido Republicano. Ou pode reconstruir-se a partir do solo." As escolhas não são muitas.
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