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A corrupção no Brasil. E a turbulência na Venezuela

A situação política, económica e social não está fácil. Nem no Brasil nem na Venezuela. No Brasil, Eduardo Cunha, que foi preponderante para a queda de Dilma Rousseff, foi condenado a 15 anos e 4 meses de prisão.

A corrupção no Brasil. E a turbulência na Venezuela

Muitos outros políticos estão a ser investigados. E o governo de Mochel Temer está debaixo de fôlego. O editorial do Estado de S. Paulo é claro: "A corrupção parece ter atingido o estado da arte no Brasil. Até aqui, tinha-se por certo que a roubalheira se dava basicamente como resultado da relação promíscua entre administradores públicos e empresários. (…) Diante da inusitada prisão de cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), porém, a sensação que fica é que o galinheiro está entregue às raposas, pois a função de tais conselheiros deveria ser a de zelar pelo bom emprego do dinheiro público." Eduardo Cunha diz que tudo é um complô contra ele: "A decisão é política, visando tentar evitar a apreciação do meu 'habeas corpus' no STF, para que ele (o juiz Sérgio Moro) possa me manter como seu troféu em Curitiba." Será mesmo? No Globo, Ricardo Noblat escreve: "Com o xeque ao PP e a condenação de Cunha, os procuradores e Moro desidrataram ainda mais o discurso de que o PT e Lula são vítimas de perseguição política e objectivos preferenciais da Lava Jato. Cunha, sem o qual o 'impeachment' de Dilma jamais teria existido, está em situação pior do que Lula. O PP tem mais nomes envolvidos com a Lava Jato do que o PT. Tal condição poderá ser reivindicada no futuro pelo PMDB." Na Venezuela o estado é quase de sítio. No argentino Clarín, Marcelo Cantelmi opina: "O que acaba de suceder na Venezuela não admite confusões; é um golpe sem atenuantes. (…) Até agora a Venezuela tinha maquilhado o despotismo com o relato de um socialismo inexistente e a companhia do aliado cubano como certificado desse registo político."

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