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Reino Unido fica em recessão até 2024, estima BoE

De acordo com as perspetivas económicas do Banco de Inglaterra, o país deve entrar em recessão já este trimestre e a inflação deve ascender aos 11% nos últimos três meses de 2022.

Toby Melville/Reuters
03 de Novembro de 2022 às 15:18

O Banco de Inglaterra (BoE) espera uma recessão "prolongada" e que a inflação "permaneça elevada, acima de 10%" no curto-prazo, pode ler-se na previsão económica divulgada esta quinta-feira, onde também consta o anúncio de subida das taxas de juro em 75 pontos base.

"É esperado que a economia do Reino Unido permaneça em recessão durante 2023 e no primeiro semestre de 2024 e o PIB apenas deve recuperar depois", revela o "outlook" do banco central liderado por Andrew Bailey.

A inflação deverá ascender aos 11% no quarto trimestre de 2022, mas a partir de 2023 a autoridade monetária espera que a inflação diminua consideravelmente, embora com "pressões inflacionistas ainda elevadas" e que atinja os 2% desejados entre 2024 e 2025.

Relativamente ao PIB, este deve recuar cerca de 0,75% no segundo semestre de 2022 e registar uma queda até ao primeiro semestre de 2024, voltando a um crescimento de 0,75%, apenas no quarto trimestre de 2025.

"Embora se considere que exista atualmente uma margem significativa de excesso na procura, a fraqueza contínua das despesas vai levar a um crescente abrandamento económico no primeiro semestre de 2023, incluindo um aumento do desemprego", indica o documento. O BoE prevê assim que a taxa de desemprego ascenda a 6,5% no quarto trimestre de 2025, o valor mais elevado desde a crise financeira.

O Banco de Inglaterra subiu esta quinta-feira as taxas de juro em 75 pontos base, a maior subida em 33 anos, colocando os juros diretores em 3%.

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