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A sombra de Confúcio

Confúcio foi uma presença constante nas sessões do último congresso do Partido Comunista Chinês. Não foi um acaso, depois de ter sido ostracizado pelo Novo Movimento Cultural de 1917-21 e pela Revolução Cultural iniciada em 1966.

07 de Dezembro de 2012 às 14:00
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CONFÚCIO FOI UMA PRESENÇA CONSTANTE NAS SESSÕES DO ÚLTIMO CONGRESSO DO Partido Comunista Chinês. Não foi um acaso, depois de ter sido ostracizado pelo Novo Movimento Cultural de 1917-21 e pela Revolução Cultural iniciada em 1966. Mas Confúcio tem as sementes que permitem solidificar o discurso do poder do PCC, assente nos equilíbrios de facções e virado para a harmonia social e para o bem-estar do povo chinês. Com o socialismo de mercado, via aberta por Deng Xiaoping e seguida desde então, a China transformou-se. Mas continua dirigida por um partido único. Que para se entronizar encontra no pensamento de Confúcio uma solidez ideológica que lhe permite tornear as clivagens políticas e sociais de uma sociedade que se está a urbanizar. Ao mesmo tempo, Confúcio permite demonstrar que são os que têm mais mérito que governam o país. E quem tem mais mérito é escolhido dentro do PCC.

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