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A radicalização da meia-idade

Um pouco por todo o mundo, a geração entre os 45 e os 65 anos assume cargos de poder na política, nas empresas e nas organizações. A sua eventual radicalização ganha assim contornos ainda mais preocupantes, acredita um grupo de investigadores europeus, que criou o projeto SMIDGE para promover a reflexão e fornecer contranarrativas que combatam o discurso de ódio. Contudo, mais do que a idade, é preciso estarmos atentos ao que alimenta sentimentos de frustração e isolamento.

Hollie Adams
28 de Setembro de 2024 às 17:00
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Os participantes dos motins que agitaram o Reino Unido neste verão, os eleitores que engrossaram o voto na extrema-direita em França, e o homem suspeito de tentar assassinar Donald Trump pouco têm em comum, a não ser a idade, entre os 45 e os 65 anos. Para Sara Wilford, investigadora do Centro de Computação e Responsabilidade Social da Universidade de Montfort, no Reino Unido, este é um pormenor relevante. "As pessoas desta faixa etária, ao mesmo tempo que revelam uma suscetibilidade para as narrativas extremistas, também têm poder de influência sobre os decisores", alerta a porta-voz do projeto de investigação europeu SMIDGE (Social Media Narratives: Adressing Extremism in Middle Age).

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