A vida bruta da pesca ameaça Sesimbra, a “capital” do peixe
A vila do distrito de Setúbal foi, uma vez mais, o local onde maior quantidade de pescado foi movimentada: 22 mil toneladas capturadas em 2022 renderam 29,5 milhões de euros. A cavala é a espécie mais capturada e o peixe-espada preto a que mais dinheiro rende. Mas, mesmo com as distinções que se repetem, o futuro não é totalmente seguro. É que são cada vez menos os pescadores nacionais. “Rapazes novos na pesca? Só os que nunca deram nada para a escola”
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Quando se fala de Sesimbra há uma imagem que é indissociável: pesca. A vila do distrito de Setúbal é uma referência nacional na atividade. Um marco económico que, mais uma vez, se traduziu no último ano, com a conquista do primeiro lugar entre os portos onde mais pescado se desembarcou. Foi também, a segunda lota do país que mais dinheiro movimentou. Mas, mesmo com as distinções que se repetem, o futuro não é totalmente seguro. É que são cada vez menos os pescadores nacionais. Agora, para que muitas embarcações possam fazer a faina, valem os tripulantes indonésios, marroquinos, senegaleses e cabo-verdianos.
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