A minha economia: Ana Ferreira Pessoa
Encontramo-nos na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, onde recentemente Ana Ferreira Pessoa foi galardoada com o prémio de literatura juvenil Branquinho da Fonseca por "O Caderno Vermelho da Rapariga Karateca".
- Partilhar artigo
- ...
Está um sol que encadeia, uma luz que não existe no Inverno de Bruxelas, onde Ana trabalha como tradutora no Comité Económico e Social Europeu. O caderno da adolescente do seu livro, de vez em quando, tem vida própria, e nisso é como tudo o resto: não temos controle sobre o que nos rodeia e nem sempre cumprimos o planeado. Ao sair do país, apreciou mais os portugueses. Os povos, como os indivíduos - e isso Ana Ferreira Pessoa já sabia - têm características boas e más. O que Ana Ferreira Pessoa descobre agora, no centro da União Europeia, é que em crise, tal qual como os indivíduos, os povos mostram o pior de si.
Mais lidas