Alexandre Schwartsman chegou a alcunhar de "pior economista do Brasil" Marcio Pochmann, político que elaborou o programa económico de Fernando Haddad, candidato petista que disputa a segunda volta das eleições presidenciais brasileiras no próximo domingo, dia 28 de Outubro, com Jair Bolsonaro (extrema­-direita), que, segundo o ex-director de Assuntos Internacionais do Banco Central do Brasil, "não tem nada na cabeça". "Sou franco", diz. A sua franqueza custou-lhe o emprego como economista-chefe do Santander Brasil em 2011. Do episódio que o levou à demissão, lembra-se com carinho: "Fiz a audiência rir e isso é tudo o que um palestrante quer." Foi convidado a sair do banco após sugerir, numa palestra no Rio, antes da apresentação do então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, que o governo estaria a utilizar a capitalização da empresa estatal para "maquiar" as contas públicas. A saída, diz, apenas antecipou a abertura da sua consultora, a Schwartsman & Associados Consultoria Económica, que já estava nos seus planos. Além de polémicas, também colecciona provas de ciclismo. Fez este ano a prova Douro Granfondo, de 120 quilómetros, e aproveitou para conhecer Guimarães, Braga e Viana do Castelo.