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Arturo Pérez-Reverte: “Com a idade, perdi as certezas. E tornei-me orgulhoso das minhas incertezas”

Na guerra e na vida, não há linhas estanques a separar o bem do mal. O mundo não é branco nem negro, não é roxo nem azul. O escritor espanhol Arturo Pérez-Reverte fala assim. Define-se como um homem que foi acumulando incertezas. Costuma dizer, meio a brincar, ou nem tanto, que é também um homem sem ideologia – porque tem uma biblioteca. E nessa biblioteca há gente de esquerda e de direita, há fascistas e ditadores. Nos livros, cabe quase tudo, ou mesmo tudo.

Miguel Baltazar
29 de Novembro de 2024 às 11:00
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Foi sobretudo na guerra que aprendeu que o ser humano é feito de ambiguidades - pode ser um herói de manhã e, à tarde, um miserável, vilão ou cobarde. Na guerra e na vida, não há linhas estanques a separar o bem do mal. O mundo não é branco nem negro, não é roxo nem azul. É feito de muitos cinzentos. O escritor espanhol Arturo Pérez-Reverte fala assim. Define-se como um homem que foi acumulando incertezas. Costuma dizer, meio a brincar, que é também um homem sem ideologia - porque tem uma biblioteca. E nessa biblioteca há gente de esquerda e de direita, há fascistas e ditadores. Nos livros, cabe quase tudo, ou mesmo tudo. Arturo Pérez-Reverte foi repórter de guerra durante 21 anos, e o que viu e sentiu está também na sua obra. É autor de títulos como "O Mestre de Esgrima", "A Pele do Tambor", "O Cemitério dos Barcos sem Nome" e, mais recentemente, lançou "Revolução" - que tem como cenário o México no tempo de Emiliano Zapata e de Francisco Villa.

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