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Celebrar José Malhoa, o pintor da alma portuguesa

A reabertura do museu com o nome do pintor em Caldas da Rainha convida a redescobrir o naturalismo português e o Grupo do Leão – e ainda o diálogo com as estéticas mais contemporâneas. Já em Figueiró dos Vinhos, os 90 anos da morte de José Malhoa inspiram uma exposição que também inclui Silva Porto e outros artistas da época

DR
26 de Janeiro de 2024 às 14:45
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O vínculo com o concelho no interior norte do distrito de Leiria forma-se em 1883 e ao longo dos anos torna-se tão forte que Malhoa manda construir casa e ateliê, o Casulo, refúgio até ao último suspiro, em 26 de outubro de 1933. "Demorou-se, empenhado no seu trabalho e não aguentou o inverno rigoroso", conta a historiadora Maria de Aires Silveira. Os 90 anos da morte do pintor são o mote para a exposição "José Malhoa e Figueiró dos Vinhos", no Museu e Centro de Artes da vila, até 25 de fevereiro de 2024. Inclui obras "pouco conhecidas", entre elas, uma das primeiras, o óleo sobre madeira "Inundação da Ribeira de Santarém", que "regista as tonalidades sombrias da tempestade" e que, segundo a curadora, segue "a linha proposta por Silva Porto e o Grupo do Leão". Os desenhos da cheia publicados com notícias no periódico O Occidente, em 1882, edição que se descobre na mesma sala, são considerados "o seu primeiro trabalho pago".

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