Cláudio Garrudo: “Interessa-me experimentar a ideia de não-fronteira”
Para Cláudio Garrudo, a fotografia é quase o oposto da ideia de instante decisivo. Os seus trabalhos são feitos com paragens no tempo. Assim acontece na exposição “Luz Cega”, que está na Travessa da Ermida, em Lisboa, até dia 21 de Fevereiro.
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A sua fotografia resulta de actos bem maturados. O processo de trabalho de Cláudio Garrudo começa com pesquisa, esboços, esquemas e notas. O acto de fotografar é apenas mais uma etapa, e uma etapa quase final. "A fotografia, para mim, é quase o oposto da ideia de instante decisivo." Os seus trabalhos são feitos com paragens no tempo e é isso que nos sugerem também. Pedem-nos contemplação. Assim acontece na exposição "Luz Cega", que está na Travessa da Ermida, em Lisboa, até dia 21 de Fevereiro. Cláudio Garrudo trabalha igualmente como produtor cultural e está envolvido em projectos como o Bairro das Artes, desenvolvido pela associação Isto Não É Um Cachimbo. O fotógrafo colabora também com a Imprensa Nacional-Casa da Moeda em projectos como o Museu Casa da Moeda ou a Série Ph., colecção de monografias dedicadas a fotógrafos portugueses contemporâneos.
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