Europeus, sim. Mas quanto?
Depois de 35 anos como membros de pleno direito da União Europeia, os portugueses não duvidam dos efeitos positivos da integração do país. No que toca à identidade, entre os mais novos e mais escolarizados, a identificação europeia chega mesmo a estar a par com a portuguesa. Mas nada disto é suficiente para uma maior participação eleitoral ou para um maior interesse pelos temas europeus. Em termos práticos, Bruxelas continua distante
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"A minha família sempre me chamou ‘a emigrante’, mas eu nunca me senti migrante, senti sempre que pertencia à Europa. A cada nova oportunidade, conheço portugueses, espanhóis, italianos… Sentimos a Europa como uma casa." Aos 24 anos, Teresa Nicolau é analista no Banco Central Europeu, em Frankfurt. Teve a sua primeira experiência internacional aos 20, quando era estudante Erasmus em Lille. Desde então já viveu meio ano no Luxemburgo, onde fez um estágio no Banco Europeu de Investimento, e passou por Oxford (na era pré-Brexit) durante um curso de programação. Aterrou na Alemanha há um ano e acabou por ser convidada a ficar mais 12 meses. O mestrado será feito fora de portas e muito provavelmente as próximas experiências profissionais continuarão por terras estrangeiras.
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