A economista Filipa Saldanha é subdiretora do Programa Gulbenkian Desenvolvimento Sustentável. Aos 18 anos foi estudar biologia para a Texas A&M University-Corpus Christi, com uma bolsa de atleta de alta competição de ténis. Mas, no primeiro ano do ensino universitário americano, os alunos aprendem "um bocadinho de tudo" e, ao ter contacto com a cadeira de economia do ambiente, percebeu que era esse o seu caminho. Hoje, com 35 anos, coordena o novo Prémio Gulbenkian para a Humanidade, no valor de um milhão de euros, que vai galardoar anualmente uma personalidade ou instituição que se destaque no combate às alterações climáticas. O surto da covid-19 pode pôr em causa as metas para a sustentabilidade, avisa, porque "as nossas prioridades vão mudar".