Gabriel Ferrandini: Os instrumentos nunca têm problemas
Em Volúpias, cada música tem o nome de uma rua de Lisboa. Eram exactamente nove, como as músicas, as ruas que Gabriel Ferrandini percorria entre casa, o estúdio e a ZDB, onde estava em residência artística, durante o ano em que criou o disco. É o seu primeiro disco, que lança no dia 17, na Culturgest.
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É o seu primeiro disco e no qual ele toca menos. Quis contrariar-se a si mesmo: compor quando não é suposto um baterista compor, criar música quase obedecendo a um esquema quando sempre tinha procurado o oposto no free jazz. Está a trabalhar no seu segundo disco, depois de uma residência em Madrid em que explorou novas possibilidades de fazer som com a bateria, usando amplificadores. Diz-se que os melhores discos de um músico costumam ser os primeiros, mas ele não quer acreditar nisso. Acha que o melhor está para vir, que escolheu um ofício para toda a vida. Espera chegar aos 80 a tocar, como Alexander Von Schlippenbach, icónico pianista jazz, que lança com ele “Volúpias” no dia 17, na Culturgest.
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