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Lígia Afonso: “A arte contemporânea não é um assunto apenas da arte contemporânea”

Curadora, investigadora, professora, Lígia Afonso faz a curadoria, juntamente com os brasileiros Agnaldo Farias e Nuno de Brito Rocha, da Anozero’19 - Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, que traz nomes como Steve McQueen, Susan Hiller, Anna Boghiguian, mas também aposta em artistas novos e no que a vida cultural de Coimbra.

Sérgio Lemos
08 de Novembro de 2019 às 14:45
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Uma bienal é como um puzzle que precisa de ser montado com paciência, energia, ambição, e Lígia Afonso sempre gostou de resolver problemas. Sempre foi a escala das bienais - um mundo inteiro, tantas possibilidades artísticas durante umas semanas - que lhe agradou. Trabalhou na Bienal de São Paulo e o Brasil nunca mais lhe saiu do corpo. Viajou por muitos países para entender melhor as complicadas mecânicas de grandes eventos de arte contemporânea. Curadora, investigadora, professora, faz a curadoria, juntamente com os brasileiros Agnaldo Farias e Nuno de Brito Rocha, da Anozero’19 - Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, que traz nomes como Steve McQueen, Susan Hiller, Anna Boghiguian, mas também aposta em artistas novos e no que a vida cultural de Coimbra - tão perto mas tão longe de Lisboa - tem para oferecer. O tema surge de um texto de João Guimarães Rosa: A Terceira Margem. É poético, evocativo e parece celebrar a ideia de que sempre conseguiremos estender as mãos uns aos outros.

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