Não é deputado quem quer
Beatriz Gomes Dias, deputada do Bloco de Esquerda, acredita na importância das quotas étnico-raciais para aproximar a Assembleia da República de um espaço representativo da sociedade portuguesa. As listas eleitorais, contudo, são feitas dentro do “ambiente fechado” dos partidos, lembra o cientista político André Azevedo Alves
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Dos cerca de 10 milhões de habitantes em Portugal, menos de 300, a cada legislatura, chegam ao Parlamento. Até 2006, eram quase todos brancos e maioritariamente homens - nesse ano, entrou em vigor a primeira lei da paridade e, desde então, o número de mulheres eleitas não parou de aumentar. Ainda longe de um equilíbrio, esta evolução leva Beatriz Gomes Dias, deputada do Bloco de Esquerda, a acreditar na importância de uma iniciativa semelhante com quotas étnico-raciais, que possa aproximar a Assembleia da República de um espaço representativo da sociedade portuguesa. As listas eleitorais, contudo, são feitas dentro do "ambiente fechado" dos partidos, lembra o cientista político André Azevedo Alves. É aí que se escolhe quem pode ou não ser deputado.
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