Paragrafino Pescada revela os factos que fazem de Portugal um país superlativo
Temos um juiz que dá para tudo, um ex-presidente que é DJ, eleições para todos os gostos e um apresentador que não gosta do programa que apresenta. Por tudo isto, Portugal é um país superlativo. E isto não é uma opinião relativa.
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Portugal é um país superlativo e não há como refutar esta evidência. A cena política constitui um exemplo deste paradigma. Há eleições legislativas marcadas, mas isso não chega para ocupar os dias televisivos com debates oportunos com especialistas especializados em dizer uma coisa e o seu contrário, dando provimento à lei do yin-yang, segundo a qual tudo o que existe no universo se rege pelo princípio da dualidade. Por isso, vamos também ter eleições internas no PSD, com Rui Rio e Paulo Rangel a disputarem um lugar para concorrem a um outro, o que demonstra que a vida política é como uma escada de Escher. E só não acontecerá o mesmo no CDS, porque Francisco Rodrigues dos Santos anda à procura da chave da sede do partido, na esperança de ainda encontrar lá algum militante. Por isso mesmo é que o Chicão afirma não ter medo do Nuno Melo. Como se pode temer algo que não se consegue encontrar?
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