Pedro Gadanho: Os museus não se podem vender como sabonetes
Pedro Gadanho é director do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, que abriu em Outubro de 2016 e pretendia colocar Portugal no mapa internacional da arte contemporânea. O objectivo foi cumprido, garante. Mas, no ano passado, 75% dos mais de 375 mil visitantes eram portugueses. O crescente fluxo de estrangeiros em Lisboa é positivo e a cultura é um pilar fundamental para os atrair, diz o arquitecto.
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Às vezes digo, ironicamente, que já não trabalho no sector cultural, mas sim no turístico. Pedro Gadanho, director do MAAT - Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, foi entrevistado numa esplanada à beira Tejo. Uma paisagem de que quase só os turistas desfrutam. O crescente fluxo de estrangeiros em Lisboa é positivo e a cultura é um pilar fundamental para os atrair, diz o arquitecto. O MAAT abriu em Outubro de 2016 e pretendia colocar Portugal no mapa internacional da arte contemporânea. Objectivo cumprido, garante. Mas, no ano passado, 75% dos mais de 375 mil visitantes eram portugueses. Esta semana foram inauguradas as exposições: "Linguistic Spill in the Boiler Hall", de Gary Hill, e "Vida e trabalho: não como antes mas de novo", de Susana Mendes Silva.
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