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Pedro Silveira: A elite governativa portuguesa é bastante tecnocrática

António Costa e Rui Rio, os principais candidatos a primeiro-ministro, estarão já a desenhar o seu elenco governativo. Mas, ao contrário do que se pensa, não existem muitas pessoas com perfil a querer ir para o governo, afirma Pedro Silveira, autor do ensaio “Governo de Portugal”, publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. De facto, é comum haver muitas respostas negativas.

Bruno Colaço
28 de Janeiro de 2022 às 11:00
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Nesta altura, António Costa e Rui Rio, os principais candidatos ao cargo de primeiro-ministro, estarão já a desenhar o seu elenco governativo. Mas, ao contrário do que se pensa, não existem assim tantas pessoas com perfil ministeriável a querer ir para o Governo, afirma Pedro Silveira, autor do ensaio "Governo de Portugal", publicado agora pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. De facto, é comum haver muitas respostas negativas. Sobretudo porque a elite governativa portuguesa é composta maioritariamente por tecnocratas e não por políticos profissionais. São pessoas da academia, altos quadros da Administração Pública, de organizações internacionais ou de empresas, que têm muito a perder - tanto financeiramente como em termos de privacidade - quando aceitam um Ministério. Alguns dos que já passaram pela experiência governativa, diz o professor da Universidade da Beira Interior e da Universidade Nova de Lisboa, ficaram "quase traumatizados". Mas há uma outra tendência a sublinhar. Nos últimos anos, a elite política tornou-se mais diversa "e o caso mais fragrante é o da integração das mulheres no Governo".

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