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Teresa Ricou: "Hoje não se aprende sentado numa cadeira"

Eu sou mais de guerrilha. De ir para o combate. Tudo pelo seu Chapitô. Um projecto de formação artística visando a inclusão social. Já pensou desistir, mas as pequenas vitórias do dia-a-dia fazem-na, ainda, acreditar que vale a pena. É isso que vai mostrar quando receber as escolas europeias em Portugal agora em Abril. Teresa Ricou quer voltar a ser Teté, a mulher-palhaço. Já tem "sketchs" na cabeça. "Não desisti, mas a cabeleira está com muito pó". Quer sacudi-lo. Nascida em berço de ouro, aponta o dedo à ganância que destruiu o BES, do seu amigo Ricardo Salgado. Quem tem, deve partilhar com quem não tem. Sem papas na língua, Teresa Ricou é uma mulher com vida. E viva. Ri e faz rir. Mesmo fora dos palcos.

10 de Abril de 2015 às 09:54
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Mais do que uma entrevista, foi uma conversa. De vida. Da vida de Teresa Ricou, a mulher­-palhaço, que tem saudades dos palcos, mas que fala com orgulho incontido da sua obra: o Chapitô, prestes a completar 35 anos, quase metade da sua vida. Tem muitas histórias. Aquela em que vendia electrodomésticos a Sofia de Mello Breyner; ou os SMS (mensagens escritas) trocados com Herberto Hélder. As cumplicidades partilhadas com José Escada. É no Chapitô que a conversa decorre, com o Tejo como testemunha. O Tejo, o rio que Teresa Ricou quer "curtir" mais. Tem 68 anos, mas diz que já tem 80. Os seus, mais uns quantos acrescentados pela vida. Nem por isso se esconde das fotografias. "Gosto mesmo de ser fotografada". Afinal, faz parte do espectáculo.

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