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Um duelo pela perfeição

Os prémios do último Salão de Relojoaria de Genebra mostraram que o sector está em notável forma, e é alimentado por uma guerra sem tréguas entre as marcas de topo clássicas e os criadores solitários de nicho.

29 de Novembro de 2013 às 12:01
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Foi intenso, dramático e luminoso o duelo entre as marcas relojeiras de topo ocorrido na última edição do Salão de Genebra, o evento mais importante do ano para o sector. Há uma semana atrás, o júri divulgou finalmente os vencedores nas várias categorias do "Grande Prémio de Relojoaria", que, tradicionalmente, define as tendências e os destaques para 2014. Uma análise dos vencedores, e das suas peças, revela-nos vários pontos muito interessantes. Antes de tudo o mais, a extrema complexidade e beleza das peças contemporâneas, o que só é possível graças à tecnologia disponível para o design e manufactura dos relógios. Depois, um combate muito violento entre as marcas de topo tradicionais e os mestres isolados de nicho, o que é sem dúvida uma das marcas mais salientes do sector, neste momento. Finalmente, um crescimento acentuado dos preços, fazendo com que as melhores peças sejam efectivamente apenas acessíveis a coleccionadores ou a investidores com elevado poder financeiro. No prémio principal, o "Aiguille D´Or", triunfou a clássica casa suíça Girard - Perregaux, com o seu Constant Escapement. A peça, realmente notável nos níveis estético e técnico, terá apenas dez exemplares, e deverá ter um custo próximo dos 100 mil euros.

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