Portugal está pronto para voltar à carga nos investimentos "verdes" após a crise
Numa entrevista à Reuters, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse que o país estava de olho em virar o foco para a captação de investimento dedicado a energias renováveis em Portugal, assim que a atual pandemia abrandar.
Quando a crise provocada pelo coronavírus terminar, Portugal vai voltar à carga nos investimentos destinados a energias "verdes" e lançar um novo leilão para licenças solares, de acordo com João Matos Fernandes, ministro do Ambiente, numa entrevista à agência Reuters.
Matos Fernandes acrescenta que para além de um segundo leilão, planeia ainda criar um complexo para produzir hidrogénio que pode captar entre 4 mil e 5 mil milhões de euros de investidores privados.
O Governo já tinha confirmado que ia adiar a segunda ronda para a atribuição de licenças para produção de energia solar por tempo indefinido, devido ao atual cenário de pandemia. Este novo leilão ia ter a novidade de incluir a opção de armazenamento de energia.
Este segundo leilão terá uma capacidade solar total de 700 megawatts (MW), o que fará com que Portugal se aproxime da sua meta de 7.000 MW deste tipo de energia renovável até ao final de 2030. Até ao momento, Portugal tem uma capacidade solar instalada de 828 MW. À Reuters, Matos Fernandes sublinha que a "
A propósito do parque para o hidrogénio verde, Matos Fernandes sublinha na entrevista dada à agência de notícias que o "hub" industrial em Sines será "um dos maiores projetos industriais do país". Ao Negócios, fonte do Governo tinha adiantado que os adiamentos provocados pela covid-19 não estão a afastar o interesse das empresas neste projeto denominado "Green Flamingo". Quanro ao concurso do Lítio, o ministro afirma que
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