Despedimentos coletivos sobem 13% até agosto e mantêm-se ao nível mais alto desde 2020
As empresas comunicaram 359 despedimentos coletivos nos primeiros oito meses deste ano, o que representa um aumento de 13% face ao período homólogo, mantendo-se no nível mais elevado desde 2020, segundo dados da DGERT.
Entre janeiro e agosto, foram comunicados 359 despedimentos coletivos ao Ministério do Trabalho, isto é, mais 41 face aos 318 registados em igual período de 2024, de acordo com os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).
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À semelhança do que aconteceu em julho, trata-se do valor mais elevado desde 2020, quando alcançou os 455.
Dos 359 despedimentos coletivos comunicados pelas empresas até agosto, 128 foram de microempresas, 143 de pequenas empresas, 54 se médias empresas e 34 de grandes empresas.
Já o número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos aumentou 27,3% até agosto, face a igual período do ano anterior, totalizando os 5.332, segundo os dados da DGERT.
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Destes 5.332 trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos, 5.212 foram efetivamente despedidos, um aumento de 32,7% face a igual ao período homólogo.
O número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos está a aumentar desde 2023, sendo que o valor registado nos primeiros oito meses deste ano é já mais do dobro do registado no mesmo período de 2023 (2.343) e também o valor mais elevado desde 2020 (5.371).
Por regiões, a região de Lisboa e Vale do Tejo e o Norte continuam a ser as regiões com maior número de despedimentos coletivos comunicados até agosto, com 176 e 109 respetivamente.
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No que toca especificamente ao mês de agosto, foram efetivamente despedidos 634 trabalhadores um valor superior aos 558 registados no período homólogo, mas inferior aos 781 registados em julho.
Dos 634 trabalhadores efetivamente despedidos em agosto, a região Norte representava a larga maioria (80,4%), com 510 trabalhadores efetivamente despedidos.
As indústrias transformadoras e as telecomunicações, programação informática, consultoria, infraestruturas de computação e outras atividades dos serviços de informação são as atividades com maior número de trabalhadores despedidos em agosto, sendo que a principal razão apontada, globalmente, é a redução de pessoal (88%).
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