Reacções: Europa unida condena ataques em Bruxelas
Bruxelas está em estado de alerta máximo depois das explosões no aeroporto e no metro da cidade que fizeram mais de duas dezenas de mortos e vários feridos. Tudo indica que se tratam de ataques terroristas, e a comunidade internacional não tardou em reagir. As declarações dos responsáveis internacionais, bem como, das várias instituições têm surgido em catadupa.
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Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse que os ataques foram "cegos, violentos e cobardes", e salientou que este é um "momento trágico na história do país". O Rei Filipe e a Rainha Matilde da Bélgica emitiram ainda de manhã um comunicado onde dizem estar "angustiados com os ataques odiosos no aeroporto e metro de Bruxelas. Os nossos pensamentos estão com as vítimas, as suas famílias e os serviços de emergência". De acordo com a CNN, que cita a televisão belga, a família real foi mesmo retirada devido a um pacote suspeito no Palácio Real.
O embaixador belga em Portugal mostrou-se mesmo chocado com os ataques desta terça-feira em Bruxelas. "Os ataques foram algo nunca visto", afirmou o embaixador em declarações à SIC Notícias.
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O embaixador belga em Portugal mostrou-se mesmo chocado com os ataques desta terça-feira em Bruxelas. "Os ataques foram algo nunca visto", afirmou o embaixador em declarações à SIC Notícias.
Europa "chocada" quer actuar "Estou chocado e preocupado com os eventos em Bruxelas. Faremos o que estiver ao nosso alcance para ajudar", disse Cameron através do Twitter, tendo sido um dos primeiros chefes de Governo a reagir à tragédia. O primeiro-ministro português, António Costa, também já reagiu tanto através do Twitter, como em declarações à imprensa. O responsável fez questão de salientar que o combate ao terrorismo é "de longa duração" e que é um combate para o qual todos devem estar mobilizados, uma vez que requer um trabalho "profundo" e de "cooperação". Por sua vez, o presidente da Assembleia da República manifestou aos presidentes do Senado e Câmara dos Representantes da Bélgica "enorme consternação" pela morte de "dezenas de inocentes" na sequência de atentados no aeroporto e metropolitano de Bruxelas.
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Europa "chocada" quer actuar
"Estou chocado e preocupado com os eventos em Bruxelas. Faremos o que estiver ao nosso alcance para ajudar", disse Cameron através do Twitter, tendo sido um dos primeiros chefes de Governo a reagir à tragédia.
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O primeiro-ministro português, António Costa, também já reagiu tanto através do Twitter, como em declarações à imprensa. O responsável fez questão de salientar que o combate ao terrorismo é "de longa duração" e que é um combate para o qual todos devem estar mobilizados, uma vez que requer um trabalho "profundo" e de "cooperação".
Por sua vez, o presidente da Assembleia da República manifestou aos presidentes do Senado e Câmara dos Representantes da Bélgica "enorme consternação" pela morte de "dezenas de inocentes" na sequência de atentados no aeroporto e metropolitano de Bruxelas.
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Numa mensagem, citada pela Lusa, Ferro Rodrigues salienta que "os atentados desta manhã são a consequência da resposta que a cidade de Bruxelas, o Estado e o povo belga têm dado ao terrorismo". Ferro Rodrigues salientou ainda que o "respeito que o Estado e o povo Belga nunca deixaram de ter pela liberdade, pela democracia, pelos direitos fundamentais, pela vida".
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O ministro da administração interna da Alemanha, Thomas de Maiziere, considera que os "ataques" que ocorreram esta manhã na capital da Bélgica são um acto contra toda a União Europeia. "Parece que os alvos claros dos ataques – um aeroporto internacional e uma estação de metro próxima das instituições da União Europeia – indicam que estes ataques terroristas não tinham como alvo apenas a Bélgica, mas é um ataque contra a nossa liberdade, a liberdade de movimentos, de mobilidade [e é uma ataque] a todos na União Europeia", afirmou, citado pela Reuters.
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"Expressamos a solidariedade da Grécia para com o povo belga. O medo, o ódio religioso e o racismo não devem vencer na Europa", escreveu o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, citado pela Lusa.
De Paris, onde ocorreram atentados terroristas no passado mês de Novembro, chega uma mensagem semelhante à da Alemanha. François Hollande, presidente da França, disse em comunicado, citado pela Lusa, que "toda a Europa foi atingida" com os ataques desta manhã em Bruxelas. Hollande defende que a Europa deve tomar "as disposições indispensáveis face à gravidade da ameaça", sublinhando que França, "ela própria atacada em Janeiro e Novembro passados, assume inteiramente a sua parte".
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Entretanto, e pouco depois das 11:30 (hora de Lisboa), François Hollande fez um discurso, transmitido pelas televisões, onde salientou novamente que a França também encetou uma guerra contra o terrorismo e chegou também a tomar medidas para se proteger, nomeadamente através do reforço dos controlos de fronteiras. "A guerra contra o terrorismo deve ser feita com sangue frio e determinação porque vai ser longa", afirmou o presidente francês, numa declaração emitida pela SIC Notícias. O Papa Francisco também
Rússia condena. Trump alerta Estados Unidos
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O Presidente russo Vladimir Putin condenou aquilo que qualificou como "actos bárbaros" em Bruxelas, informou a agência russa Interfax, citando o porta-voz Dmitry Peskov. "O presidente condena resolutamente estes actos bárbaros, expressou as suas condolências ao povo belga e assegurou o Rei Filipe [da Bélgica] a sua absoluta solidariedade para com os belgas nestas horas difíceis", acrescentou Peskov.
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Na rede social Twitter, o candidato norte-americano do partido republicano, Donald Trump, já reagiu aos atentados em Bruxelas. "Lembram-se de como Bruxelas era bela e segura. Já não é, é de um mundo diferente! Estados Unidos têm de estar vigilantes e [serem] inteligentes", escreve na rede social.
Já o porta-voz do secretário de estado norte-americano John Kerry sinalizou que o responsável está a "acompanhar atentamente a situação e estende as suas condolências àqueles que" perderam a vida esta terça-feira. Citado pela BBC, o porta-voz de Kerry disse ainda que "membros do Departamento de Estado estão em contacto com a embaixada norte-americana em Bruxelas". "Os Estados Unidos estão com a população belga. Estamos prontos a apoiar a investigação", da forma apropriada, acrescentou.
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Instituições internacionais lamentam
Num comunicado divulgado esta tarde, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, apresenta as suas condolências "à população de Bruxelas, aos numerosos feridos, às suas famílias e próximos, injustamente atingidos esta manhã nas diferentes explosões".
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Juncker saúda também as forças de segurança, os serviços de emergência e todas as pessoas que socorreram as vítimas.
"Quero também tranquilizar os funcionários da Comissão Europeia e das restantes Instituições, dizendo-lhes que a sua segurança é, para mim, uma prioridade. Serão tomadas todas as medidas possíveis em coordenação com as autoridades belgas", garante o presidente da Comissão Europeia. "Os ataques feriram hoje Bruxelas. A Europa na sua totalidade é visada. A União Europeia e as Instituições devem estar, e permanecer, unidas face ao terror".
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O responsável conclui a mensagem assegurando que estes acontecimentos "tocam-nos mas não nos aterrorizam".
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Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, exprimiu a "sua solidariedade pelas famílias e amigos das vítimas dos ataques em Bruxelas", também através do Twitter. A rede social foi também o meio escolhido por Martin Schultz, presidente do Parlamento Europeu, que qualificou estes ataques como "hediondos". "Fiquem a salvo, sigam as instruções das autoridades", recomendou.
A rede social foi também o meio escolhido por Martin Schultz, presidente do Parlamento Europeu, que qualificou estes ataques como "hediondos". "Fiquem a salvo, sigam as instruções das autoridades", recomendou.
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O porta-voz da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, sustenta que a resposta comunitária vai ser "calma e sóbria". "Os nossos pensamentos vão hoje para as vítimas dos ataques desta manhã, seus amigos e famílias. Estamos em contacto estreito com as autoridades belgas e, neste momento, a nossa principal preocupação é a segurança dos que nos rodeiam aqui em Bruxelas e, em especial, a dos funcionários da Comissão Europeia. Este não é o momento de fazer declarações. A resposta da Comissão será calma e sóbria, como o exige a situação actual", revela o comunicado que chegou às redacções.
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A instituição liderada por Jean Claude Juncker sinaliza ainda que o presidente, a vice-presidente Kristalina Georgieva, responsável pelos Recursos Humanos e o Comissário Dimitris Avramopoulos, responsável pelos Assuntos Internos estão reunidos no Berlaymont – sede da Comissão Europeia – a coordenar com os serviços de segurança da Comissão. "A União Europeia e as suas Instituições têm e devem permanecer resolutas. Permanecemos juntos, unidos, contra o terror", argumenta o comunicado de Bruxelas.
Entretanto, a Comissão Europeia passou o seu nível de segurança de Amarelo para Laranja, o que implica controlos ainda mais rigorosos à entrada, proibição de acesso a visitantes e o cancelamento de todas as reuniões previstas, entre outras medidas de segurança. Entretanto, Federica Mogherini, alta representante da União Europeia, está esta terça-feira, na Jordânia. Depois de uma declaração de cerca de cinco minutos sobre a cooperação entre o reino e a União Europeia, a responsável não conseguiu conter as lágrimas. "
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Também do ponto de vista institucional, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) já se pronunciou e condenou os atentados que ocorreram na capital belga. Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, afirmou em comunicado citado pela Lusa, que o acto desta manhã foi "um ataque cobarde". "Um ataque contra os nossos valores e as nossas sociedades abertas. O terrorismo não vai derrotar a democracia e retirar-nos as nossas liberdades".
(Notícia actualizada pela última vez às 13:53)
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