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Confiança dos consumidores cai e fica abaixo do início da pandemia

O indicador de clima económico também diminuiu no mês de julho, segundo os dados publicados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística.

Pessoas consumo consumidor Chiado
Pessoas consumo consumidor Chiado Miguel Baltazar/Negócios
29 de Julho de 2021 às 11:05

O indicador de confiança dos consumidores diminuiu no mês de julho, fixando-se num nível abaixo do observado no início da pandemia, ou seja, desde março de 2020.

A quebra acontece depois de se ter verificado um aumento "significativo" entre março e maio, e algo mais ténue em junho, conta o Instituto Nacional de Estatística (INE) no âmbito dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores.

"A evolução do último mês resultou sobretudo do contributo negativo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país", explica o INE. As opiniões sobre a evolução passada, assim como as perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar também contribuíram negativamente. Já as expectativas relativas à evolução futura da realização de compras importantes contribuíram positivamente.

O indicador de confiança da indústria transformadora diminuiu em julho, dado o contributo negativo de todas as componentes, expectativas de produção, opiniões sobre a evolução da procura global e apreciações relativas aos stocks de produtos acabados.

O indicador de confiança da construção e obras públicas também recuou, refletindo as perspetivas de emprego, uma vez que o saldo das apreciações sobre a carteira de encomendas aumentou ligeiramente. A confiança no comércio também alinhou nas quedas, tendo em conta as opiniões sobre o volume de vendas e das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses. Por fim, os serviços também sofreram um abalo na confiança, devido à evolução da procura e às opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas.

Da mesma publicação consta o indicador de clima económico, o qual sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas. Este também diminuiu em julho – passando de 2,2 em junho para 1,4 -, contrariando a subida entre março e junho. Ainda assim, neste caso, os níveis mantêm-se acima daqueles observados em março de 2020.

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