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Famílias e empresas mais confiantes no mês do Natal

Em dezembro, o indicador de confiança dos consumidores melhorou. Também o indicador de clima económico, que dá conta do sentimento dos empresários, recuperou.

lojas centros comerciais shoppings centro comercial compras saldos montra
lojas centros comerciais shoppings centro comercial compras saldos montra João Cortesão
04 de Janeiro de 2021 às 11:12

No mês do Natal, as famílias e as empresas mostraram-se mais confiantes. O indicador de confiança dos consumidores subiu em dezembro, recuperando da queda que tinha registado no mês anterior. Também os empresários estão mais otimistas, sugere o indicador de clima económico, que subiu ligeiramente. Os dados foram revelados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A animar as famílias, cuja confiança registou o melhor valor desde março, embora ainda se encontre significativamente longe dos níveis pré-pandemia, estão as perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país, explica o INE. Também as opiniões e expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar, e a perspetiva de poder realizar compras importantes, contribuíram positivamente.

Entre os empresários, a melhoria das expectativas é comum a quase todos os setores, sendo os serviços a exceção.

Na indústria, a melhoria da confiança ficou a dever-se à recuperação das perspetivas quanto à produção das empresas e à procura global. O INE nota que o indicador aumentou nos três agrupamentos: bens de consumo, bens de investimento e bens intermédios.

Na construção e obras públicas, a melhoria das perspetivas resultou da apreciação sobre carteiras de encomendas e perspetivas de emprego.

No comércio, a subida foi ligeira e sobretudo motivada pelas perspetivas de atividade para os próximos três meses, uma vez que as apreciações quanto às vendas e aos stocks foram negativas. A confiança subiu no comércio por grosso, mas não no comércio a retalho.

A contrastar está o pessimismo dos serviços, que se acentuou em dezembro, depois de já ter piorado em novembro. Há perspetivas negativas quanto à evolução da procura, embora a apreciação sobre as carteiras de encomendas e a atividade das empresas até tenha sido mais positiva. O INE sublinha que o pessimismo foi particularmente marcado nas atividades de informação e comunicação, outras atividades de serviços, transportes e armazenagem, alojamento, restauração e similares.

(Notícia atualizada às 11:30)

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